O silêncio nos traz as bênçãos da reflexão... Tudo está no mais perfeito equilibro, desde a bonança às tormentas! Meditar nos traz as bênçãos do discernimento... E a vida flui, entre novos e antigos amigos, caminhos que se cruzam e se reencontram! A gratidão nos traz as bênçãos dos Deuses e o ciclo se completa em nós, com "verdade, honra, justiça, lealdade, coragem, generosidade, hospitalidade, força e perseverança". Em sintonia as nove virtudes da ADF. Que assim seja... Em ritmo de comemoração!
O Deus a quem os celtas continentais chamam de Lugus e os insulares de Lugh, é um dos melhores documentados e mais bem compreendidos dentre as divindades celtas. As provas incluem a iconografia do período pré-romano, testemunhos de escritores e historiadores greco-romanos, tradições literárias da cultura celta na Idade Média, narrativas populares modernas em línguas celtas e práticas de rituais, conservadas, principalmente, em comunidades rurais.
A sua origem é mista, pois pertence ao ramo dos Tuatha Dé Danann pelo lado do pai, Cian, e aos Fomorianos pelo lado materno, Ethniu. Uma profecia dizia que Balor, o do olho malévolo, seria morto por seu neto, o que se concretiza na Segunda Batalha de Magh Tuiredh (Moytura). Para tentar evitar esse destino, Balor mandou dar fim nos netos, mas Lugh sobreviveu e foi criado por Tailtiu.
Em Lughnasadh (Lúnasa) celebramos a festa da primeira colheita. Lugh ficou conhecido pela alcunha de "Lámfada" - dos braços longos - e "Samildanach" - múltiplo artesão. É o Deus dos ferreiros, cujo domínio incluía a magia, as artes e todos os ofícios em geral, o Senhor dos mil talentos.
Em toda a Irlanda e em muitas outras partes do mundo celta, a celebração de Lughnasadh ou de qualquer outra festa da colheita, está centrada nos primeiros frutos de plantas cultivadas, que foram levados para uma local para serem abençoados e compartilhados pela comunidade, em honra a soberania da terra, representada pela mãe adotiva de Lugh, Tailtiu.
Sou o vento cálido, augusto e sagaz
Que traz o conforto e a paz
Sou a terra envolvente, firme e estável
Que traz segurança imensurável
Sou o céu límpido, claro e transparente
Que traz a inspiração original do poente
Onde tudo se renova e se transforma!
Rowena A. Senėwėen ®
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"As flores são idos, belas em sua antiga glória." - Faun.
Escritora, oraculista e pesquisadora do paganismo desde 1999. A partir de 2004 começou a vivenciar o Druidismo sob uma ótica reconstrucionista. Filiada à ordem druídica ADF e integrante do CBDRC. Idealizadora do site Templo de Avalon : Caer Siddi, do grupo Fidnemėd an Síd, autora do livro Brumas do Tempo e da Mentoria Oracular e Radiestesia Anam Mór ®.
"Na presença do meu povo,
Desde o começo da vida,
Na visão dos Deuses
E dos não-deuses,
Em homenagem à imensa
Generosidade do Universo,
Agradeço a minha parte."