"Dentro de cada um de nós existe uma voz interior: ela é chamada de consciência, alma, guia interior... Essa voz interior nos incita e mostra o caminho. Sintonizações devem ser feitas todos os dias para que possamos obter o conhecimento da alma." - Caitlín Matthews.
"Ao se envolver com prática xamânica, a pessoa move-se entre o que chamo de um Estado Comum de Consciência (ECC) e um Estado Xamânico de Consciência (EXC). Esses estados de consciência constituem as chaves da compreensão de como, por exemplo, Carlos Castaneda pode falar de uma "realidade comum" e de uma "realidade incomum". A diferença entre esses estados de consciência pode ser exemplificada, talvez, por meio de animais... do toque de tambor.
Dragões, grifos e outros animais que consideraríamos "míticos" quando estamos em ECC, são "reais" quando estamos em EXC. A idéia de que há animais "míticos" é válida e útil interpretação na vida ECC, mas supérflua e irrelevante em experiências EXC. Pode-se dizer que "fantasia" é uma palavra aplicada por uma pessoa em ECC ao que está sendo experimentado em EXC. Em contrapartida, uma pessoa em EXC pode perceber as experiências em ECC como ilusórias, em termos de EXC. Ambas estarão certas, conforme o estado de consciência de cada uma.
O xamã tem uma vantagem: é capaz de mover-se entre estados de consciência à vontade. Pode entrar no ECC de alguém que não seja xamã e concordar, honestamente, com ele, sobre a natureza da realidade vista a partir daquela perspectiva. Então, o xamã pode voltar ao EXC e obter uma informação direta do testemunho de outras pessoas, que relataram suas experiências quando naquele estado.
A observação a partir dos próprios sentidos é a base para uma interpretação empírica da realidade. E ainda não existe ninguém, mesmo nas ciências da realidade comum, que tenha provado, incontestavelmente, que existe apenas um estado de consciência válido para observações diretas. Sendo assim, o mito do EXC é a realidade comum e o mito do ECC é a realidade incomum."
As línguas eslavas são um dos ramos mais importantes das famílias de línguas indo-europeias. E existem três ramos principais: Eslavos Ocidentais, falado por poloneses, tchecos, eslovacos e germânicos; Eslavos do Sul, falado por búlgaros, sérvios, croatas, eslovenos, moldavos, macedônios e pessoas de Montenegro e da Bósnia-Herzegovina; e Eslavos Orientais, falado na Rússia, Ucrânia e Belarus.
No entanto, todos estes idiomas estão intimamente relacionados e, certamente, são bem conhecidos no dias atuais.
A antiga religião eslava pode ser vista como um desenvolvimento natural da religião proto-indo-europeia. Os mesmos elementos, em forma de cognato, são encontrados em ambas. Infelizmente, não temos textos sobre a religião pagã eslava, como os gregos, por exemplo. A maioria das primeiras referências escritas, sobre os pagãos eslavos, são referências breves e imprecisas feitas por cristãos. No entanto, há uma vasta quantidade de costumes populares, poesias, canções, danças e lendas que carregam várias ideias pagãs sobre suas tradições, confirmando à relação ancestral da religião eslava com a religião indo-europeia.
A mitologia eslava, bem como a mitologia polonesa, fala sobre o aspecto mitológico da religião politeísta praticada pelos antigos eslavos antes de cristianização. Os Deuses pagãos polacos possuem uma relação direta com muitos eslavos, como os mitos de seres sobrenaturais encontrados, também, entre os povos que habitam a Europa Central e Oriental.
Além das minhas raízes galegas, faço uma singela homenagem às raízes eslavas: Olenski e Zawitoski... Sława!
Quanta energia desperdiçada para provar que o universo é perfeito!
E qual a novidade?!
Tal como a história da ovelha que aqui é preta e, ao passar para o Outro Mundo, se torna branca, descrito nos Immrama (a viagem pelo mar de Maelduin, um herói irlandês - o mar representa a transição entre os mundos) que, apesar de ser escrito na era cristã, conservou muito dos antigos mitos celtas e a sua visão do todo.
Um ciclo contínuo em espiral, onde há renascimento e renovação.
O mundo é complementar e único, não há dualidade. Mas, infelizmente, o ser humano se tornou um grande destruidor da natureza. Mas, e daí? Um dia ele alcança a iluminação (inspiração) e muda.
E se não mudar, o universo se encarrega de mudar!
Isso se aplica até na teoria dos buracos negros, como explica o pesquisador polonês Nokodem Poplawski: "Talvez, os massivos buracos negros que existem no centro da Via Láctea e outras galáxias, sejam portais para outros universos." Como se estivessem conectados a uma ponte, se tornariam brancos. Coincidência?
A ciência apenas está provando o que os nossos ancestrais já sabiam.
Pois o amor é a verdadeira energia que move o mundo... Que assim seja!
Triste são os dias que agora nos separam
Ventos frios que ecoam na memória,
Outrora tão presentes em nosso viver...
Restando apenas, a esperança no alvorecer!
"Deixe o seu corpo ser abençoado.
Para entender que ele
É um belo e fiel amigo da alma.
Que haja paz e alegria,
Ao reconhecer que os sentidos
São limiares sagrados.
Seja cuidadoso, pois você é sagrado!
Olhe, sinta, ouça e toque você com respeito.
Deixe os seus sentidos te levarem para casa.
E permita-se comemorar
O universo, o mistério e as possibilidades
Em torno da sua presença aqui e agora."
Anam Cara - John O'Donohue
"Sou consciente de que a minha espiritualidade e consciência espiritual andam juntas de mãos dadas." D.N.A - Druidismo Nativo Ativista - M.I.P. em Paranapiacaba... Plantando as sementes!
Gratidão aos queridos amigos da alma - Anam Cara... Aos Deuses, espíritos da natureza e ancestrais... Um carinho especial à organização de Tânia Gori e a todos que compartilharem este momento mágico na 9ª Convenção de Paranapiacaba 2012... Awen!
Celebrando as forças mágicas...
9º Convenção de Bruxas e Magos em Paranapiacaba/SP
Dias 04, 05 e 06 de Maio - Participe!
Rowena A. Senėwėen - Caer Siddi / DNA
Local: Lira Serrano - Salão Superior
Dia: 06/05/2012 (Domingo) às 13h10min
Palestra aberta e gratuita!
Palestra: O corpo e a espiritualidade celta
Na espiritualidade celta encontraremos uma nova ponte entre o visível e o invisível, que pode se expressada na dança, na música ou na poesia. Uma perspectiva baseada no livro "Anam Cara - O livro de sabedoria Celta" de John O'Donohue, que descreve de forma poética e mágica, a relação de amizade entre o corpo físico e anímico.
Antes de responder essa pergunta é preciso voltar no tempo...
Desde pequena sou considerada impertinente e até meio esquisita, algo como aquela que gostava de conversar com as árvores e sonhar que voava pelos campos. A minha família com sua diversidade cultural entre portugueses, índios e até poloneses, tinha suas diferentes crenças, que iam do cristianismo ao xintoísmo. Mas havia também, aqueles que seguiam a Umbanda e o Candomblé e que, por sua vez (não sei dizer bem o porquê), incorporavam nas reuniões familiares. Adorava quando isso acontecia e, com uma curiosidade ávida, tentava entender esse intercâmbio com o Outro Mundo.
A partir daí começaram a surgir os meus infindáveis questionamentos.
Aos 15 anos passei a me interessar pelos oráculos. Estudei e li muitos livros sobre magia e ocultismo, fiz vários cursos e quando mais nada fazia sentido, literalmente, surtei! (risos). Ouvia vozes, via vultos e conversava com todos os tipos de seres. Entrava em transe ao meditar ou durante uma simples caminhada. Nesta época, em 1999, morava em um local próximo à natureza e me dedicava à arte floral japonesa e toda a sua mitologia, o Ikebana - através da Academia Kado Sanguetsu. Foi a partir daí que os mitos e as lendas ganharam um novo enfoque pessoal e comecei a buscar outras alternativas no âmbito espiritual.
Como disse Hilda R. Ellis Davidson, no livro Deuses e Mitos do Norte da Europa, que muito me impressionou na época: "Os mitos podem nos levar a descobrir mais sobre nossa herança espiritual, e talvez perceber alguns dos defeitos no desenvolvimento espiritual do mundo moderno. O estudo da mitologia não precisa mais ser visto como uma fuga da realidade para as fantasias por parte dos povos primitivos, e sim como uma busca pela compreensão mais profunda da mente humana. Ao nos aventurarmos em explorar as distantes colinas habitadas pelos Deuses, estaremos talvez, descobrindo o caminho de casa." Finalmente, comecei a re-descobrir o meu caminho de volta para casa. Continue lendo...
O silêncio nos traz as bênçãos da reflexão... Tudo está no mais perfeito equilibro, desde a bonança às tormentas! Meditar nos traz as bênçãos do discernimento... E a vida flui, entre novos e antigos amigos, caminhos que se cruzam e se reencontram! A gratidão nos traz as bênçãos dos Deuses e o ciclo se completa em nós, com "verdade, honra, justiça, lealdade, coragem, generosidade, hospitalidade, força e perseverança". Em sintonia as nove virtudes da ADF. Que assim seja... Em ritmo de comemoração!
Escritora, oraculista e pesquisadora do paganismo desde 1999. A partir de 2004 começou a vivenciar o Druidismo sob uma ótica reconstrucionista. Filiada à ordem druídica ADF e integrante do CBDRC. Idealizadora do site Templo de Avalon : Caer Siddi, do grupo Fidnemėd an Síd, autora do livro Brumas do Tempo e da Mentoria Oracular Anam Mór ®.
"Na presença do meu povo,
Desde o começo da vida,
Na visão dos Deuses
E dos não-deuses,
Em homenagem à imensa
Generosidade do Universo,
Agradeço a minha parte."